No inicio dos anos 90 Ice-T era uma cara bacana,alem de fugir um pouco do estereotipo do rapper americano,o cara ainda tinha um apreço por rock and roll,e montou com amigos do High School,o Body Count,inspirado nas noticias dos jornais onde os mortos nos bairros pobres eram só numeros,um verdadeira contagem de corpos,mais nada,era literalmente uma guerra nos bairros de Los Angeles naquela epoca e o mais famoso dos bairros ruins era South Central,justamente o bairro onde ele foi formado.Ele conseguiu no Body Count juntar um instrumental muito bom,numa especie de crossover Punk/Hc/Metal/Rap que estava muito em voga na epoca,mas que ainda não havia sido feito da maneira correta,com as letras tipicas do rap,falando de tretas entre gangues,sexo,drogas,pobreza e a vida dura em South Central,e tinha Cop Killer,que foi o carro chefe do disco,fazendo com que tanto Ice-T quanto a banda tocassem no festival Lollapalloza(idealizado por Perry Farrel,que na epoca tinha dado um tempo no Jane´s Addiction)atravez do sucesso e repercussão conseguidos com CopKiller,que acabou sendo um tapa na cara da america,causando inumeros protestos,boicotes e processos,claro,até que o proprio Ice-T resolveu tirar a musica da segunda prensagem do disco(oque tornou a primeira raridade,item de colecionador)trocando CopKiller por uma faixa chamada Freedom of Speech(liberdade de expressão)com um sampler de Jimi Hendrix e com Jello Biafra(!?)nos vocais.Esse primeiro disco auto-intitulado é muito bom,e mostra uma banda afiada tanto no instrumental quanto nas letras,oque levou a banda ao sucesso imediato,claro que ajudado pela polemica envolvendo CopKiller,que depois apesar de alguns discos serem razoaveis,não chegam aos pés desse primeiro.Então depois de alguns discos mais calmos,fica ai essa porrada na orelha pra equilibrar as coisas no blogEvil Dick
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