29 de mar. de 2010

Mastodon

Descobri o Mastodon com esse disco Leviathan,album conceitual baseado no livro de Herman Melville Moby Dick,disco perfeito do  inicio ao fim,Leviathan é foda!!É considerado o melhor album da banda,o que já quer dizer muita coisa,considerando que esse é o segundo album  da banda,fica impossivel discorrer sobre cada faixa do disco,mas destaco Aqua Dementia,Megalodon,Iron Tursk,som que me prendeu do inicio o fim.Metal inteligente.E pra deixar o pacote completo,vou postar tambem um tributo a esse disco,feito pelo The String Quartet Tribute,que mostra que mesmo,sem vocal,sem o peso caracteristico do metal,o que fica são as melodias,e até nisso Leviathan é perfeito,escute a versão original e o tributo,e depois,fique em duvida sobre qual é o melhor.




Leviathan 


The String Quartet Tribute

27 de mar. de 2010

Cosmic Rough Riders

Banda bem legal,nem sei se estão na ativa ainda,só sei que Enjoy the Melodic Sunshine é muito bom!Estreia com o pé direito,a banda faz um som na linha do Teenage Fanclub,são escoceses tambem,o que explica muita coisa,a unica diferença pro Teenage é a maior influencia da psicodelia na sonoridade da banda,as vezes a sensação que dá é de estar em pleno verão de 68,conhecido como verão do amor,e a banda é isso,melodias alegres,vocais bacanas,resultando num disco bacana.Pra quem não conhece,vale e muito. 




Enjoy The Melodic Sunshine

New Model Army

Mais um disco bacana do New Model Army,esse é de 89,mas parece que foi feito ontem.




Thunder and Consolation

24 de mar. de 2010

Rocket From The Crypt

Esse disco é foda,disco que quando ouvi ,viciei,ouvi tanto que estraguei o cd,e tive que comprar outro.O que me chamou atenção pra banda foi uma reportagem na antiga revista Bizz,onde o Gabriel Tomaz do Autoramas indicava alguns discos bacanas,e entre ele estava o RFTC,gosto muito do disco todo,mas as minhas faixas prediletas são:Eye On You,com Holly Golighty nos vocais,Break It Up e When in Rome,top 3 das melhores faixas da banda,Recomendado é pouco...





Made for You

The White Stripes

De todos os projetos paralelos, de toda a discografia do duo, esse é o melhor, o impacto que tive quando ouvi pela primeira vez ainda não foi superado Rancouters nem por, nem Dead Meteorologia, nem nemhum dos outros discos da banda, White Blood Cells é perfeito, do começo ao fim, só tem classico, desde o começo com Dead Leaves and the Dirty Ground,passando por Hotel Yorba,Little Room,Union Forever,I Think I Small a Rat,entre outras,e quando ouvi,pensei:Que coisa mais simples e perfeita,uma guitarra e meia bateria,pra que mais?Jack White é foda!!







Fell In Love With a Girl

23 de mar. de 2010

Aviso parte:3

Eu alem de manter esse blog e compartilhar as coisas que gosto com voces,tambem sou um grande caçador de coisas bancanas que ainda não ouvi ou não conheço,e tenho me deparado com dezenas de blogs fechados,simplesmente apagados pelo Blogger,já recebi algumas notificações da RIIA,DMCA,do proprio Blogger,e claro do Web Sheriff,sempre procuro me adequar ao que eles pedem,e apagar as postagens envolvidas,e até por isso,evito postar discos recem saidos,mas agora parece estar ocorrendo uma caça as bruxas,por isso se uma hora ou outra o blog sumir pode ter certeza que não é por vontade minha,e se no Blogger não der certo,parto pra outra plataforma.Obrigado

22 de mar. de 2010

Belle & Sebastian

Esses dias tava ouvindo a banda e lembrando de como as bandas que surgiram no fim dos anos 90,são bem melhores que as que aparecem agora,por exmplo,o Belle & Sebastian,que na epoca eu nem liguei,tava numa fase mais metal,e nem ligava pra essas bandas inglesas,mas acompanhava as revistas da epoca e o hype em cima das bandas e o culto que envolvia o Belle & Sebastian era tão grande que não passei em branco e rsolvi depois de certa relutancia ouvir o Tigermilk,na epoca ainda não tinha saido aqui,coisa que logo depois aconteceu,com a Trama lançando toda a discografia da banda até então,mas voltando,relutei,e após ouvir a banda,e gostar,a banda virou um segredo pra mim,não contava pra ninguem que conhecia a banda,até perceber que todo mundo já ouvia a banda,e que de segredo bem guardado,a banda já até tocava nas radios daqui,e mesmo apos esse tempo todo,The Boy With the Arap Strap,é o meu disco favorito da banda,e pra mim ainda é um segredo a ser contado,por isso,resolvi compartilha-lo com voces.










Simple Things

19 de mar. de 2010

A Man Called E

Antes da formação do EELS,Mark Oliver Everett,já era conhecido no underground americano como E,e lançou alguns discos antes de formar a banda e assinar com uma grande gravadora,e ele ja demonstrava todo o talento que ficaria famoso no EELS,esse disco A Man Called E,foi a estreia solo em uma grande gravadora,e vale e muito o download.




A Man Called E

The Mooney Suzuki

Banda americana surgida no ainda nos anos 90,e que já lançou 4 discos,vinha na onda revival de garage rock,que tinha tambem na mesma cena The Bellrays,The Dirtbombs,e outras trocentas bandas e uma gravadora simbolo dessa geração,a Estrus,ue lançou toda essa galera,agora falando do Mooney Suzuki,banda muito legal,som bem basico,porem muito bem feito,garage rock de primeira,digamos que Electric Sweat é um classico dos anos 2000.





Electric Sweat

Big Star Tribute

E mais um dos meus herois musicais se foi,essa semana morreu Alex Chilton,guitarrista e vocalista do Big Star,e para homenagea-lo nada melhor que esse tributo lançado em 98 e cheio de bandas legais como Afghan Whigs,Teenage Fanclub,Gin Blossons,The Posies,Wilco,Juliana Hatfield,entre outros,tributo bem bacana,que cumpre bem  a função de homenagear a banda.

R.I.P. Alex Chilton



Small World

17 de mar. de 2010

Lou Barlow

 Após postar o Dinosaur Jr,o Sebadoh e o Folk Implosion,agora é a vez de um disco solo do Lou,lançado ano passado,tinha ouvido logo quando saiu,mas,agora com mais algumas audições,percebi que o album é muito bom com Lou fazendo seu som caracteristico,lo-fi/folk,ou seja,qualidade garantida.






Goodnight Unknown

Stone Temple Pilots

Bootleg acustica do STP,qualidade sonora muito boa,e claro muitos classicos,despidos das guitarras.








Creep

She & Him

Ta pra sair o Volume 2,por hora fiquem com o Volume 1,w saibam o porque de todo o hype em volta da dupla,sonzinho bacana.





Volume One

Guided By Voices

Bom como postei grande parte da discografia do Guided By Voices,uma das minha bandas prediletas,achei essa preciosidade na net,Up We Go Now, terceiro box de 4 cds da banda,recheado de raridades,gravadas entre 94 e 95,entre os classicos Be Thousand e Alien Lanes,dois dos melhores albuns da banda,e o quarto cd é uma Jam Session renindo Robert Pollard,Tobin Sprout e Greg Demos,ou sej,material de altissima qualidade,e extrema dificuldade de se arrumar,apreveitem e agradeçam com seus comentarios.
Ps,achei esse material no blog http://rockinstroll.blogspot.com,visitem.

Links nos comentarios/Links in Comments

Cave-In

Como já falei da banda em outro post,vou só deixar esse disco lançado em 2005 após a experiencia não muito bem sucedida da banda com uma grande gravadora,esse disco marca o retorno da banda pra Hydra Head,responsavel por muita coisa boa lançada no fim dos anos 90,Perfect Pitch Black segue na linha do Antenna,embora com uma sonoridade mais voltada aos primeiros albuns da banda,e tem pelo menos 4 musicas que se destacam demais no album,Trespanning.Off to Ruin,Droned e Screaming in your Sleep que valem o download.Sem contar que após esse album a banda entrou em hiato e os seus integrantes criaram alguns projetos paralelos como o Zozobra e o Old Man Gloon,mas isso fica para um outro post
 



Perfect Pitch Black

15 de mar. de 2010

Preston School of Industry

Já que postei o Pavement, nada mais justo do que postar os projetos paralelos criados pelos integrantes após o fim da banda.E o primeiro projeto é o Preston School of Industry, banda criada pelo ex-guitarrista da banda Scott Kannberg, mais conhecido como Spiral Stairs , com esse projeto ele lançou um Ep discotecas e dois, vou postar o segundo e ultimo álbum da banda, chamado Monsoon, disco recheado de influencias de Wilco, Neil Young, Superchunk, e claro do proprio Pavement, musicas bem bacanas,indie rock com influencias de Folk,ou seja,muito bom.




Monsoon

Porno for Pyros

Como ja tinha postado o primeiro disco dessa banda do Perry Farrel,lider do Janes Addiction,agora é a vez do segundo e ultimo album da banda,God´s Good Urge,disco um pouco mais calmo do que o primeiro disco.recheado de baladas como Kimberly Austin,Porpoise Head,100 Ways,entre outras são a tonica do disco,embora não sejam simples baladas,pois tem aquela estranheza boa,que foge do comum,uma pena que a banda só lançou 2 discos,porem marcaram o seu lugar na historia pois são discos de qualidade imensa.





Bali Eyes

Grand Duchy

Projeto paralelo do Frank Black e a sua esposa,em que o casal toca todos os instumentos e fazem belas musicas,Petit Fours é o primeiro disco do duo e já estreiam em grande forma,recheados de pop songs bem feitas,indie rock classico,vale o download.





Petits Fours

Pavement

Bom pra quem nunca ouviu,ou por falta de conhecimento ou por qualquer razão que não vem ao caso agora,o Pavement lança a coletania Quarantine,The Past,com 23 musicas que cobrem a carreira da banda abraangendo todos os discos,coletania mais que perfeita,que nessas musicas resume a carreira de uma das melhores bandas dos anos 90,influencia de muitas e muitas bandas,não vou me alongar muito sobre a banda,só deixar bem claro que isso aqui e´material de primeira qualidade,melhor que essas porcarias que saem por ai,que voce ouve e depois não lembra nem o nome da banda.Recomendadissimo.






Stereo

Weezer

Depois de lançar um classico instantaneo,logo na estreia,o Weezer lançou Pinkerton dois anos depois,pra quem esperava um novo Any Color Album,a decepção foi grande,Pinkerton parece qualquer coisa,menos um album de uma banda que na epoca iria ser The Next Big Thing das paradas e das capas de revistas,porem o conteudo de Pinkerton quando lançado causou estranheza de cara e a banda foi muito criticada,o impacto negativo sobre a banda foi tanto que integrantes sairam,Rivers Cuomo anunciou uma pausa por tempo inderteminado nas atividades da banda,e como um filho não desejado,Rivers Cuomo rejeitou o album e desejou nunca te-lo gravado.Apesar de ser fã do Blue Album,quando ouvi o Pinkerton pela primeira vez fiquei de cara como o album e ele logo virou um dos meus discos prediletos,não vou falar sobre cada musica pois o disco inteiro  tem e teve  um impacto na minha vida,visto que todas as musicas são baseadas na vida pessoal,e me identifiquei com varias delas.Por isso pra mim Pinkerton é o maior classico da banda.





El Scorcho

Temple o the Dog

A historia já é conhecida,vocalista morre de overdose e amigos se reunem para pagar tributo ao cara,no caso os amigos em questão eram,Cris Cornell e Matt Cameron do Soundgarden,e praticamente o todo mundo que depois viriam a ser conhecidos como Pearl Jam,inclusive um ex-surfista que viraria um dos pilares do rock dos anos 90,Eddie Vedder,o disco em si é muito bom,chega a ser melhor do que a estreia do Pearl Jam,na minha opinião é claro,o album entrou para a historia pelo hit Hunger Strike,melhor que muita musica do Pearl Jam,mas,vai muito alem dessa musica,Reach Down,Say Hello 2 the Heaven,Call me a Dog,ente outras musicas,que fazem desse album um dos melhores discos dos anos 90 e do que ficou conhecido como grunge.





Hunger Strike

The Mars Volta

Após o fim do At-the-Drive-In e a divisão dos integrantes em duas bandas,a metade digamos mais inteligente e  experimental montou o The Mars Volta,antes já tinham formado o De Facto,banda com sonoridade voltada ao Dub,eles deram um passo a frente em experimentalismo,e juntaram tudo,mas tudo mesmo no caldeirão sonoro que é a sonoridade do Mars Volta,eles não tem amarras e praticamente tudo serve de influencia pra banda,que parte do rock e vai pro Jazz,Progressivo,Salsa,musica eletronica,Dub,tudo embalado em letras malucas,mas que no fim resulta num som extremamente diferente do que se ve por ai.Vou postar o primeiro disco da banda De-loused in the Comatorium,que segundo Cedric Bixler-Zavala é baseado nos delirios de um amigo que estava em coma na epoca.Hoje em dia a banda segue lançano discos,Omar Rodrigues-Lopez segue lançando discos com seus trocentos projetos paralelos,mas isso é assunto para um outro post.








De-Loused inthe Comatorium

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12 de mar. de 2010

Public Image Limited P.I.L

A origem da expressão "álbum musical" está nas velhas coleções de discos 78 RPM, que vinham reunidos em uma capa única, como um álbum fotográfico. Foi na virada para a década de 70 que um outro tipo de disco associou-se ao termo: o álbum conceitual, tara dos progressivos, com suas suítes, capas duplas ilustradas, encartes e outros bichos em torno de um mesmo tema (para distrair o ouvinte da banalidade do som, segundo um crítico).
Pois a capa deste "Metal Box" recupera, maldosa e paradoxalmente, as duas noções: o conceito é o desconcerto, um disco triplo (45 RPM) sem roteiro fixo de audição, saudavelmente desordenado como seu próprio som. E ainda por cima metido num container de segurança (idéia também sugerida no lúgubre e contemporâneo "Fear of Music", dos Talking Heads) - para proteger-nos da música corrosiva ou para protegê-la do ouvinte? Tanto o invólucro encanta que a Second Edition do disco, em LP duplo com capa convencional (incluindo letras), parece perder um nadinha de seu charme bizarro.
O território em que o PiL se aventura no segundo disco é o tangenciado no primeiro, em que faixas urgentes como "Public Image" e "Low Life" soavam como herdeiras diretas do punk (apesar da guitarra personal de Keith Levene), chocando-se esquizofrenicamente com o improviso e a estranheza funk'n'dub das faixas mais longas. O som mais orgânico de Metal Box comprovou: John Lydon já não era o Johnny Rotten dos Sex Pistols; afinal, o rock'n'roll já havia sido destruído. Mas também não estava querendo parir sua versão da "Metal Music Machine", o clássico da inaudibilidade, provocação neurotrofastência (alô A.G.C.D.!) de Lou Reed. Aliás, o fascinante caráter sônico do PiL dependia menos de Lydon do que de Levene ou do baixista Jah Wobble, irrequietos manipuladores low tech dos recursos de estúdio.
A referência mais imediata (e assumida) foram os alemães do Can (lata, em inglês...), ativos desde o fim da década de 60 e também enfocados nesta seção. Wobble, ao abandonar o grupo logo em seguida ao disco, tornou-se parceiro eventual de Holger Czukay, um destes alquimistas germânicos. Wobble também não resistiu a roubar algumas das bases gravadas para seu primeiro LP solo, produzido quase ao mesmo tempo - um confuso período de oito meses em que o PiL freqüentou vários estúdios e foi freqüentado por vários bateristas (há quatro deles no Box, não creditados, inclusive o próprio Levene).
"Metal Box" radiografa a banda em seu momento mágico: antes que as contradições da atitude livre e idealista versus as injunções do star system (mais a personalidade impossível de Lydon) a destroçasse artisticamente. Continuou o apego aos "conceitos" - Lydon viria a chamar um álbum de álbum, pilhando o grupo americano Flipper -, mas a potência, o mistério, a beleza perversa de certas faixas - como a longuíssima "Albatross", as porradas de "Memories" e "No Birds", a releitura de "Swan Lake" de Tchaikovski (letra inspirada na morte da mãe de Lydon), a obsessiva "Chant", os magníficos instrumentais de "Graveyard", "Socialist" e "Radio 4" - estavam fadados a só se repetir eventualmente. Como em "Commercial Zone", o disco não-oficial (raro) que Levene distribuiu em 84, ao ser expulso da banda (nada mau, para quem já havia sido expulso do Clash, em 76). Ficam os climas dos baixões pantanosos e os synths esparsos, recortados por aquela guitarra ácida e pela voz atônita de Lydon - uma hora de pura ousadia escondida ali, na lata...

Publicado na extinta revista Bizz,edição 68 março de 1991,por Alex Antunes
Ps:Se o post-rock e tem um pai é esse disco John Lydon fazendo historia pela segunda vez...



Metal Box

The Clash

Três anos depois do verão punk, o establishiment pop ainda lambia suas feridas. Aqueles Sex Pistols de Malcoln McLaren eram uma brincadeira de mau gosto? E - impensável - se eles fossem importantes, mesmo sendo uma brincadeira de mau gosto? Aliás, se tudo aquilo fosse importante exatamente por ser uma bricadeira de mau gosto?
Desde os Beatles, os 60 e a politização/psicodelização do rock, a indúsria não via questões tão profundas e tão graves ameaçando as regras do (seu ) jogo. A primeira metade dos 70 trouxe uma paz confortadora, em que bons negócios eram possíveis com um mínimo de tumultos e confrontos. A indústria tinha um produto de aceitação certa e imediata, e os consumidores pareciam felizes. Por que e de onde vinha essa insurreição?
E que momento péssimo haviam escolhido para atacar: exatamente quando, dos clubes gay underground, a disco music avançava sobre as hordas de adolescentes. Mas o pior ainda estava por vir: em 1979 , o establishiment descobriu que a rebelião tinha um cérebro além de uma voz. E foi "London Calling", do Clash, que proclamou isto.
O Clash surgira na primeira hora do verão londrino de 1976, reunindo Joe Strummer, com uma carreira de performances no metrô e à frente de uma banda de pubs (os 101'ers); Paul Simonon, um estudante de arte que jamais havia pegado num baixo: e Micke Jones, que também vinha da cena de pubs. Primeiro Tory Crimes e depois com Topper Headon na bateria (e, por pouco tempo com Keith Levene, futuro PIL, completando um quinteto) , o Clash abriu concertos dos Pistols em 1976 e, um ano depois, assinou um contrato vultoso para a época, com duzentos mil dólares de adiantamento. Os dois primeiros discos desse contrato "The Clash" ( 1977) e "Give'Em Enough Rope" (1978) - já revelavam claramente o que o Clash pretendia: de dentro da barragem alucinante de decibéis erguida por Jones, Strummer cantava articuladamente uma inquietação social e política que os Pistols conheciam, mas tratavam com um ódio brutal e amorfo. Mas, na época, a forma triunfou sobre o conteúdo, iludindo a todos, sem sequer antecipar o que seria "London Calling".
Lançado em meados do ano, London Calling foi um clarão de lucidez e coerência que nem o rock nem o Clash conheceriam depois. As 19 faixas do álbum duplo - a última, "Train In Vain", não está creditada na capa - interligam-se para formar ao mesmo tempo um painel da Inglatera sobre Thatcher - relutantemente multirracial, bacia de fermentação de ódios e frustrações - e de um mundo apenas aparentemente sob controle, mas impulsionado por armas, drogas e guerras sob encomenda. A música tem uma riqueza de texturas que o punk desconhecia: O Clash canta o ska e o reggae pesado da Londres negra (" The Guns of Brixton", "Rudie Can't Fail". "Wrong Em Boyo") e puxa o longo fio ancestral que vai até os anos 50 ( " Brand New Cadillac") e o jazz ( "Jimmy Jazz").
O impacto de "London Calling" abriu clareiras em todas as frentes. Para as platéias punk, ele disse que a fúria podia e devia ser organizada, e que a lucidez e a curiosidade eram as únicas saídas estéticas possíveis antes da caricatura e da dissolução. Para o resto do público, o álbum restaurou a fé num gênero em visível decadência, o rock. Para o próprio Clash o disco foi a bateria energética que o impulsionou freneticamente durante um inacreditável par de anos - e o álbum triplo "Sandinista" (1980) - até caírem exaustos ao chão das realidades mesquinhas do business, ícaros modernos deixando no ar o traço do seu vôo.




Publicado n extinta revista Bizz,edição 50 setembro de 1989,por Ana Maria Bahiana






London Calling

Violent Femmes

Gordon Gano (voz/guitarra/violão), Brian Ritchie (baixo elétrico, acústico e vocais) e Victor DeLorenzo (bateria/ vocais) se inscrevem na tradição dos grandes power trios do rock. Começaram a tocar juntos em botecos de sua cidade natal, Milwaukee, nos cafundós de Wisconsin. Testemunha de um destes shows - todos acústicos -, James Honeyman-Scott, guitarrista dos Pretenders (morto em 1982) se surpreendeu com o som de Gano & Cia., convidando-os para abrir os concertos da turnê americana da banda de Chrissie Hynde. Foi o bastante para que os Violent Femmes se projetassem: assinaram com o selo independente Slash em 1982 e, um ano depois, lançavam este álbum de estréia, produzido por Mark Van Hecke.
Rústico, cru, mas sempre com frases inspiradas de guitarra/violão, o som da banda se escorava numa cozinha pesada em que interagiam o baixo frontal de Ritchie e as batidas eficientes de DeLorenzo. A mistura de folk tradicional (especialmente pelo uso ostensivo de instrumentos acústicos) com a pauleira das levadas frenéticas criou alguma coisa que poderia ser definido como country punk. E, além dos instrumentos originais de cada um dos integrantes, Gordon e Brian também se arriscavam com sucesso por incursões pelo violino ("Good Feeling") e pelo xilofone ("Gone Daddy Gone"), respectivamente.
Já as músicas escritas por Gano formavam um capítulo à parte: com uma revolta latente expressa nas letras, elas ressaltavam este conteúdo por meio de arranjos predominantemente acústicos, em pérolas como a abertura com "Blister In The Sun", "To The Kill" (um perfeito espelho da violência do cotidiano) e “Add it Up”(esta última por sinal,um hino à inquietação juvenil).Tudo isso sapecado por vocais que lembravam o Lou Reed da fase Transformer (disco de 1972).  
Os discos posteriores comprovaram a criatividade do grupo, apesar de não contar com a mesma energia bruta. Com projetos mais sofisticados, os VF trabalharam com o ex-Talldng Heads Jerry Harrison (em The Blind Leading The Naked, de 1986), com o produtor/tecladista Michael Beihom - no disco Why Do The Birds Sing? (1991). em que regravaram "Do You Really Want To Hurt Me?", hit do Culture Club - e desde o CD New Times (1994), substituíram DeLorenzo pelo baterista Guv Hoffman (ex-BoDeans). As "fêmeas" nunca mais chegaram a ser tão violentas quanto em sua estréia.

Publicado na extinta revista Bizz edição 170,setembro de 1999,por Celso Pucci




 Violent Femmes

10 de mar. de 2010

Explosions in the Sky

Das centenas de bandas de post rock que estão por ai uma das minhas prediletas é o Explosions in the Sky,que diferentemente de outras bandas do estilo conseguem passar sentimentos atraves de suas musicas,se a maioria das bandas se pauta pela qualidade instrumental,o que eu tambem gosto,o Explosions,segue a linha oposta,ao invés de esbanjar tecnica,seus integrantes investem na riqueza da melodia,e isso resulta em musicas instrumentais belissimas,como Your Hand in Mine,musica que toda vez que eu escuto,me da uma sensação de tranquilidade,e me faz esquecer um pouco os problemas,e pensar que talvez as coisas irão melhorar mais rapido do que eu espero.






The Earth is Not a Cold Dead Place

Damiera

Seguindo a linha do post rock,ou math rock como eu prefiro,uma das bandas mais legais da atualidade,o Damiera,junte tudo o que eu falei no post abaixo sobre o Minus the Bear,junte um pouco mais de tecnica e experimentalismo e voce terá o Damiera,banda relativamente nova,e que eu descobri sem querer,mas o acaso no caso foi muito valido e a banda virou uma das mais ouvidas por aqui,e todos os que eu mostrei o som da banda,ninguem se arrependeu.





Music


     







Quiet Mouth Loud Hands

Minus the Bear

Banda bem bacana de math rock,um caldeirão sonoro bem variado,instrumental muito bem executado,banda oriunda de Seattle,ou seja,se  vem de lá deve ter qualidade,e tem,muita,a banda já lançou 3 discos e o quarto esta pra sair,fora alguns eps,não vou discorrer sobre cada disco,só falar que todos são muito bons e que merecem a sua audição,ao ouvir notara muitas influencias de bandas legais que voce provavelmente gosta,porem o Minus the Bear,vai um pouco alem nas experimentações sonoras,um passo a frente da maioria das bandas de rock alternativo hypadas por ai.




Higly Refined Pirates 













Menos el Oso












Planet of Ice

Big Star

Praticamente todas as bandas que tu gosta ouviram esse disco,e voce,já ouviu?




Nr 1 Record

Do Make Say Think

Indie rock,jazz,math core,rock alternativo,avant garde,instumental,a nomenclatura não importa,o que conta é a qualidade



Other Truths

Stereolab

Emperor Tomato Ketchup,é muito bom,e tambem é um dos classicos dos anos 90,soa um pouco datado hoje em dia,mas pra quem nunca ouviu,essa foi uma das bandas mais legais da musica,depois ao meu ver a formula enjoou um pouco e se tornou repetitiva,sem contar que foi emulada a exaustão por ai,mas como sempre,ninguem superou o original,nem sei se eles ainda estão na ativa,só sei que esse disco e bacana.



Emperor Tomato... 

Beat Happening

Jamboree é um classico,baixem...







Beat Happening

Spiritualized

A primeira vez que eu ouvi esse album,não entendi nada,depois de algumas audições,continuei sem entender qual era a do disco,mas após alguns anos,e tambem depois de ouvir mais alguns discos da banda e do Spaceman 3,acabei gostando,e muito desse disco,sendo assim,mais nada a dizer,a não ser que essa é  uma ediçaõ especial lançada do Ladies and Gentleman...lançada em 2009.Escute...





Ladies and gentleman...

Meneguar

Descobri essa banda uns 2 anos atras e ela é muito boa,indie rock energético pra cacete,misturando indie rock,rock alternativo,punk rock,e mais algumas influencias,banda totalmente fora da midia,mas que vale e muito a audiçao,banda muito boa mesmo,recomendadissimo!!!
 






Stranger in our House

8 de mar. de 2010

Sparklehorse

É com pesar que fiquei sabendo da morte de Mark Linkous,na verdade o cara se suicidou,o cara já tinha um historico ruim envolvendo drogas e remedios.Mas o legado deixado por ele é muito importante,com o Sparkle horse ele gravou quatro discos,o cara era um genio,multiinstrumentista,gravava tudo praticamente sozinho,e deixou pelo menos um classico,Good Morning Spider,sem me alongar muito vou postar os 5  albuns da banda mais o disco recem lançado por ele e Danger Mouse do Gnarls Barkley recheado de convidados,se voce não conhece essa é a oportunidade d conhecer um dos caras mais geniais...e incopreendidos do mundo da musica,mais um da serie de grandes artistas da musica.R.I.P...

 








Vivadixiesubmarinetransmissionplot  






 





 Good Morning Spider












 Distorted Ghost Ep






 





 Its a Wonderful Life





 






Dreamt For Light Years in The Belly of A Mountain





 






 Dark Night of the Soul

Control-Trilha Sonora

Filme muito bem feito contando a historia do mito Ian Curtis,vocalista do Joy Division,a trilha é muito bem composta por fazer um panomara do que rolava na epoca,e ainda por cima tem 3 musicas ineditas do New Order,sem contar as bandas que influenciaram a banda como David Bowie,Iggy Pop(dizem que Ian se suicidou ouvindo The Idiot),Kraftwerk,e as bandas punks contemporaneas do Joy Division.





Warszawa

Butthole Surfers

Só pra atualizar as coisas por aqui vou postar esse Independent Worn Saloon,da fase em que a banda gravou por uma grande gravadora,não é o melhor da banda,mas tambem está longe,mas muito longe de ser ruim,e ainda tem John Paul Jones na produção...








B.Surfers

6 de mar. de 2010

Nickel Eye

Depois dos discos solo de Julian e Albert Hammond.agora é a vez do outro guitarrista da banda,Nikolai Fraiture,e seu projeto chamado Nickel Eye,que tambem é recheado de participações especiais,como Regina Specktor,e o guitarrista do Yeah,Yeah,Yeahs,além é claro do trio South,que serve de banda de apoio para Nicolai despejar as suas canções simples,recheadas de influencias de Neyl Young,Bob Dylan,Tom Petty,entre outros,um bom disco.










The Time of the Assassins

Travis

Se eles só tivessem feito esse album e acabado na sequencia,seria perfeito,porém.....





All I Want to do is Rock

5 de mar. de 2010

Albert Hammond Jr

Como tinha postado o trabalho solo do vocal dos Strokes,Julian Casablancas,agora é a vez do guitarrista Albert Hammond Jr,com bem menos holofotes em si,já lançou dois discos,Yours to Keep de 2006 e Como te Llamas?de 2008,e a pergunta que fica no ar é?Por que eu não ouvi isso antes,longe das amarras de um grupo,Albert faz um som bem legal,com riffs de guitarras melhores até do que os da banda principal,apesar das varias participações em Yours to Keep,como Ben Kweller,Sean Lennon,e até de integrantes dos Strokes,o que eu mais gostei foi de Como te Llamas?Nada que vai mudar a vida de ninguem,só boa musica,pra ouvir de vez em quando...




Yours to Keep











Como te Llama?

Tuatara

Projeto paralelo formado por Peter Buck(R.E.M),Barrett Martin(Screaming Tress)entre muitos outros,banda predominantemente instrumental,faz um som bem bacana,recheado de instrumentos inusitados,com influencias arabes,indianas,com algum acento Jazz,e aquele climão de trilha de filme western,já lançaram 6 albuns,acho que ainda estão na ativa,vou colocar os dois primeiros albuns da banda,baixem que vale a pena..







Breaking the Ethers











Trading With The Enemy